Moradores da Grande Terra Vermelha reclamam de programa do Estado
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Mas, na Grande Terra Vermelha, Região 5 do município de Vila Velha, com cerca de 90 mil habitantes, os moradores se sentem abandonados e afirmam que não viram mudanças.
A avenida principal do bairro é esfaltada e movimentada, mas nas ruas internas a realidade dos moradores é outra. As ruas não são asfaltadas e, quando chove, enchem de lama. Em um espaço que poderia ser uma praça para lazer dos moradores, existe apenas entulho e isso é motivo de reclamação das crianças.
"Poderia ser uma praça boa para a gente brincar, porque quando chove, as ruas enchem de lama e não tem lugar para brincar. Então, no lugar do lixo poderia ter uma praça", reinvindica a estudante de 11 anos, Rosiane da Silva.
A falta de segurança é uma das maiores reclamações dos moradores. "O que a gente mais precisa é de segurança. Este é o principal ítem que precisamos", diz a moradora Franciely Mendes.
Além de Vila Velha, o programa foi implantado nos municípios de Vitória, Serra e Cariacica. Quem esperava soluções, reclama dizendo que as ações são insuficientes, como os integrantes da Associação de Moradores da Terra Vervelha. "Eles estiveram no bairro, fizeram a proposta, mas não fizeram nada de concreto", disse Marcos Antônio.
No local que tem quase 100 mil moradores, existe apenas uma escola de ensino médio. "Nós só temos uma escola de segundo grau e com isso é possível perceber que o Estado está distante do nosso bairro", contou o morador.
O Secretário de Ações Estrátégicas, André Garcia, explicou que as ações ainda estão sendo implantadas no bairro. "O fato é que estamos com uma série de ações que estão sendo estruturadas e algumas já estão em execução. Inclusive na Região 5, que engloba a Grande Terra Vermelha, a população ainda não percebeu os efeitos das intervenções porque o programa é novo. Mas na região estão sendo construídos posto de saúde e casas vão ser entregues no próximo dia 12 de outubro. Recursos estão sendo
CONSTRUTORA ABANDONA OBRA DO MCMV EM TERRA VERMELHA, VILA VELHA
13/07/2011 - 15h15 - Atualizado em 13/07/2011 - 15h15
Samanta Nogueira - gazeta online
Uma obra do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo Federal, foi saqueada nesta quarta-feira (13) pela população do bairro Jabaeté, na região da Grande Terra Vermelha, em Vila Velha, e funcionários da R. Carvalho Construções e Empreendimentos, responsável pela construção dos apartamentos. As pessoas levaram parte dos materiais que seriam utilizados na obra, como vergalhões, blocos de concreto, madeira e até caixas d'água.
Segundo operários da empresa, o saque só ocorreu porque a construtora, com sede em Feira de Santana, na Bahia, teria abandonado o empreendimento. Há três semanas os funcionários fizeram uma paralisação para reivindicar melhores condições de trabalho. De acordo com o auxiliar de almoxarife, Wagner Vieira, contratado pela R. Carvalho, a firma não oferecia banheiro e nem água para os 350 funcionários.
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A obra começou há quatro meses e o empreendimento ia atender a 1.500 famílias com renda entre 0 e 3 salários mínimos. O Secretário de Habitação de Vila Velha, Marcos Costa, afirmou que a gestão financeira da obra é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal. "O município quer tentar de alguma construir uma solução, junto com o governo Federal e com a Caixa Econômica Federal, para que o empreendimento tenha continuidade, seja através de uma outra empresa ou de uma medida técnica para que possa resolver".
Matéria completa: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/07/a_gazeta/minuto_a_minuto/903221-obra-do-minha-casa-minha-vida-e-saqueada-em-terra-vermelha.html
Uma caixa de farmácia, 20 anos, que completou aniverário nesta quinta-feira (15), e uma auxiliar de serviços gerais, 40, mãe e filha, foram vítimas de um tiroteio, próximo à residência onde moram. Os disparos foram promovidos por criminosos na Rua Rui Barbosa, em Ulisses Guimarães, bairro da Grande Terra Vermelha, em Vila Velha.
Veja esta reportagem na TV Gazeta
O tiroteio ocorreu na noite de quarta-feira e foi o segundo, no mesmo local, em um intervalo de 15 dias, segundo populares que já apelidam o local de "Rua do Bang-Bang".
Nenhuma das vítimas será identificada por motivo de segurança. Um pedreiro de 42 anos, morador da Rua Rui Barbosa, também foi baleado. As três vítimas, registradas pela polícia, foram medicadas e já tiveram alta hospitalar. Os baleados não quiseram dar entrevistas a respeito do que aconteceu.
Segundo policiais civis e moradores de Ulisses Guimarães, supostos traficantes da região apareceram no local por volta das 21h, saindo de um beco próximo às casas das vítimas, que naquele instante estavam na rua. Havia pelo menos oito criminosos armados com pistolas 380mm, escopetas calibre 12, revólveres calibre 38 e submetralhadoras 9mm.
Familiares da caixa e da auxiliar de serviços gerais informaram que a filha estava chegando do trabalho, enquanto a mãe a aguardava no portão, que na hora do tiroteio estava trancado com corrente. As duas estavam a poucos metros uma da outra quando os tiros começaram, resolveram correr no sentido oposto da casa para se salvar e foram baleadas pelas costas.
Os parentes das duas informaram que a mulher de 40 anos sofreu ferimentos de balas calibre 12 na cabeça, nas costas, em um dos braços e em uma das pernas. "Ela não está aguentando andar de dor", disse uma parente da janela da casa e que não quis se identificar.
De acordo com uma cunhada da jovem de 20 anos, a moça levou um tiro nas nádegas e nas costas. "Ela conseguiu entrar na casa de um vizinho, mas minha sogra acabou caindo no meio do caminho. Quando o tiroteio acabou um vizinho ajudou a socorrer todo munda para um hospital", contou.
Moradores da região disseram que o pedreiro de 42 anos, que também foi baleado, sofreu pelo menos dois ferimentos nas costas. Policiais suspeitam que o crime ocorreu por causa da guerra do tráfico.
Prisões
Dois homens foram presos acusados de participar do tiroteio. Wesley Júnior dos Santos, 20 anos, e Daniel Carvalho dos Reis, 19, foram apresentados na noite desta quinta-feira (15) pelo delegado José Lopes, da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vila Velha (DCVVV).
Segundo policiais civis, os acusados de tráfico de drogas apareceram no local por volta das 21h, saindo de um beco próximo às casas das vítimas, que naquele instante estavam na rua. Havia pelo menos oito criminosos armados com pistolas 380, escopetas calibre 12, revólveres 38 e submetralhadoras.
Reclamação
Os moradores reclamam da falta de segurança no bairro. Em nota, a Polícia Militar informou que tem intensificado a atuação em áreas de risco, inclusive, com o reforço recente de novos policiais.
As ações passam a ser reforçadas na medida em que chamados, via Ciodes ou denúncias no 181, apontam a necessidade na localidade.
O comando do 4º BPM afirma que também se mantém à disposição da comunidade para reuniões em que solicitações e sugestões locais possam ser apresentadas. O telefone para contato é o 3339 8588
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O tiroteio ocorreu na noite de quarta-feira e foi o segundo, no mesmo local, em um intervalo de 15 dias, segundo populares que já apelidam o local de "Rua do Bang-Bang".
Nenhuma das vítimas será identificada por motivo de segurança. Um pedreiro de 42 anos, morador da Rua Rui Barbosa, também foi baleado. As três vítimas, registradas pela polícia, foram medicadas e já tiveram alta hospitalar. Os baleados não quiseram dar entrevistas a respeito do que aconteceu.
Segundo policiais civis e moradores de Ulisses Guimarães, supostos traficantes da região apareceram no local por volta das 21h, saindo de um beco próximo às casas das vítimas, que naquele instante estavam na rua. Havia pelo menos oito criminosos armados com pistolas 380mm, escopetas calibre 12, revólveres calibre 38 e submetralhadoras 9mm.
Familiares da caixa e da auxiliar de serviços gerais informaram que a filha estava chegando do trabalho, enquanto a mãe a aguardava no portão, que na hora do tiroteio estava trancado com corrente. As duas estavam a poucos metros uma da outra quando os tiros começaram, resolveram correr no sentido oposto da casa para se salvar e foram baleadas pelas costas.
Os parentes das duas informaram que a mulher de 40 anos sofreu ferimentos de balas calibre 12 na cabeça, nas costas, em um dos braços e em uma das pernas. "Ela não está aguentando andar de dor", disse uma parente da janela da casa e que não quis se identificar.
De acordo com uma cunhada da jovem de 20 anos, a moça levou um tiro nas nádegas e nas costas. "Ela conseguiu entrar na casa de um vizinho, mas minha sogra acabou caindo no meio do caminho. Quando o tiroteio acabou um vizinho ajudou a socorrer todo munda para um hospital", contou.
Moradores da região disseram que o pedreiro de 42 anos, que também foi baleado, sofreu pelo menos dois ferimentos nas costas. Policiais suspeitam que o crime ocorreu por causa da guerra do tráfico.
Prisões
Dois homens foram presos acusados de participar do tiroteio. Wesley Júnior dos Santos, 20 anos, e Daniel Carvalho dos Reis, 19, foram apresentados na noite desta quinta-feira (15) pelo delegado José Lopes, da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vila Velha (DCVVV).
Segundo policiais civis, os acusados de tráfico de drogas apareceram no local por volta das 21h, saindo de um beco próximo às casas das vítimas, que naquele instante estavam na rua. Havia pelo menos oito criminosos armados com pistolas 380, escopetas calibre 12, revólveres 38 e submetralhadoras.
Reclamação
Os moradores reclamam da falta de segurança no bairro. Em nota, a Polícia Militar informou que tem intensificado a atuação em áreas de risco, inclusive, com o reforço recente de novos policiais.
As ações passam a ser reforçadas na medida em que chamados, via Ciodes ou denúncias no 181, apontam a necessidade na localidade.
O comando do 4º BPM afirma que também se mantém à disposição da comunidade para reuniões em que solicitações e sugestões locais possam ser apresentadas. O telefone para contato é o 3339 8588